Todos desejamos oferecer sites e aplicativos fáceis de usar, onde o cliente (usuário) possa navegar e localizar as mercadorias ou serviços de seu interesse sem dificuldades, de forma ágil e intuitiva, para minimizar a rejeição e desistência.
Só que para isso é preciso conceber uma classificação “1 para n” destes produtos, chamada de taxonomia, ou estrutura de categorias.
O designer deve planejar e organizar suas ofertas como numa loja física, para que os itens sejam facilmente encontrados.
No entanto, quanto maior for o sortimento de itens, mais complexo pode se tornar este desafio. Cinco a dez macro-categorias parece ser uma classificação razoável para o primeiro nível (grupos de mercadorias), no entanto o critério mais importante é que a navegação faça sentido para seus clientes, minimizando confusões.
Existem alguns princípios neste sentido:
1) Balanceie variedade e profundidade: Variedade se refere a quantidade de itens naquela categoria. Profundidade se refere a quantidade de itens dentro de uma categoria em particular. Ao definir estas divisões, procure evitar categorias específicas demais (muito restritas e com poucos itens), bem como profundas demais (centenas de produtos que se esparramam por várias páginas).
2) Senso comum e bom senso nem sempre são a mesma coisa: Um caminho é avaliar como seus concorrentes classificam, pois alguns critérios podem fazer sentido. Por vezes, é o contrario, então você terá uma chance de apresnder com os erros dos outros, e poderá encantar seu cliente oferecendo uma experiência melhor. Crie uma categorização mais intuitiva e seu menu de navegação será mais atraente. Criatividade nesse momento pode fazer a diferença.
3) Quanto menos níveis, mais fácil será para o cliente: Algumas estruturas complexas usam até quatro níveis, e mais do que isso já consideramos exagero.
4) Desenhe um mapa mental e quantifique cada ramo: Reorganize sua estrutura de modo que as proporções estejam melhor distribuídas.
5) No navegador, apresente este nível e o próximo: de forma que o usuário compreenda a lógica de sua classificação.
6) Compreenda a lógica dos critérios do mercado: isto é, como as pessoas pesquisam e classificam seus produtos: O Google Trends é uma ferramenta gratuita que pode lhe auxiliar neste sentido. Nesta ferramenta você poderá refinar sua pesquisa por categorias ou sinônimos que traduzem melhor um critério considerado mais relevante e, consequentemente, os agrupamentos do mix de seus produtos.